Quando o mundo mudou e as empresas são lentas demais para enxergar

Já parou pra pensar que o ritmo de inovações hoje no Brasil é tão frenético que sua empresa pode morrer em pouco tempo?…

Parece um absurdo pensar assim, chega a dar medo, mas o melhor a ser feito é encarar a realidade e buscar (“pra ontem”) uma solução. E ela existe, tá aí e se chama INOVAÇÃO.

Vou pegar como exemplo as diversas soluções de Fintechs brasileiras, como NuBank, Inter, Stone, entre outras. Todas ofertam cartões de crédito / débito para pessoas físicas sem anuidade, que é só uma das várias vantagens que trazem ao mercado. Daí, você percebe que os grandes bancos, de décadas ou até séculos de existência, começam a oferecer o mesmo benefício (cartões de crédito / débito para pessoas físicas sem anuidade). Chega a ser ridículo a lentidão para fazer o mínimo, que é entregar este benefício, e que já não é mais um diferencial no contexto atual. E esse é o principal problema enfrentado pela Grande maioria das corporações.

Ainda falando de soluções financeiras… Parece que “ninguém” percebeu que empresas tradicionais, micro e pequenas, assim como startups, estão enxugando ao máximo seus custos e buscando novas formas de ganhar escala, sendo mais eficientes, o que significa que o mercado está passando por uma profunda transformação e que talvez oportunidades incríveis estejam do seu lado e você não consegue enxergar, deixando para se lamentar sobre isso no futuro.

Exemplo: se todo grande branco oferta empréstimos com base, exclusivamente, em garantias (imóveis ou qualquer outro bem do tipo), como essas instituições financeiras efetivamente conseguirão apoiar empresas que sequer querem ter sede própria, preferindo coworkings para trabalhar? Que sequer querem comprar automóveis, se não precisam se preocupar com combustível + estacionamento + seguro + manutenção, já que temos Uber, 99 e tantas outras soluções de locomoção?

Sabem o que percebi ao longo dos últimos 5 anos trabalhando com diversas startups e empresas tradicionais que fizeram modelagem de negócio conosco?!… Todas são resistentes a sanar as principais dores dos clientes do seu segmento.

Utilizando a ferramenta ‘Canvas da Proposta de Valor’ (criado pelo grande Alexander Osterwalder), quando chegamos a discussão sobre as dores do cliente, as empresas reconhecem a existência delas, mas fogem por acreditarem ser difícil de saná-las.

Exemplo: se eu tenho uma empresa de consórcio de automóveis, qual é a principal dor do meu cliente?… Resposta: tempo de espera. Então, algumas empresas desse segmento preferem não buscar solucionar isso, simplesmente pelo fato de que seus concorrentes não fazem nada também. Então, deduzem que é difícil, ou até mesmo impossível, quase como se fosse uma validação terceirizada do grau de dificuldade de solucionar isso. Hoje já se percebe diversas pequenas inovações surgindo neste segmento com a finalidade de atrair mais clientes, como ofertar parte do valor do lance junto ao cliente e acrescentar esse valor nas parcelas, por exemplo.

Resumindo: você não pode parar. Você tem que inovar. Você não pode fugir da principal dor do seu cliente. Você não deve se resumir a sanar apenas a principal dor do seu cliente.

Por este motivo, vê-se um crescimento da procura por profissionais que trabalham com criatividade, com expertises do tipo: Design Thinking, Modelagem de Negócios, UX, Análise de Dados, Data Science, entre tantas outras, com um único objetivo: mapear, testar e investir em oportunidades reais de negócio (descartando o que não dá resultado), de forma sistemática, amenizando riscos e, consequentemente, potencializando as chances de sucesso.

Ahh, e uma última coisa antes de encerrar este artigo…

Se você tem medo de errar, e acha que não pode haver falhas num processo de inovação… esqueça. Dessa forma, sem querer, você estará comprando sua declaração de falência do projeto a médio / longo prazo. O processo de inovação de hoje, que comprovadamente funciona, considera o erro algo essencial para o aprendizado consistente, baseado na prática, tendo maior assertividade na tomada de decisão através da análise de dados (Números). Para os que ainda não conhecem o método Lean Startup, aconselho fortemente que pesquisem sobre este tema.

Meu nome é Carlos Eduardo ‘Novinho’, sou CEO da Avati Aceleradora, uma empresa de INOVAÇÃO – que trabalha apoiando outras empresas neste processo. Respiro tecnologia e inovação de negócios desde criança, sou apaixonado pelo Nordeste e fanático por desafios.

Me escreva no e-mail: carlos.novinho@avati.com.br ou acesse o nosso site: avati.com.br. Será um prazer falar com você e sanar suas dúvidas sobre o tema.

Abraço

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